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sábado, 31 de agosto de 2024

DE REPENTE 30! por Brunna Azeredo

 De repente 30! 


Ela é linda, literalmente uma gata (sabe se cuidar), mas não pensem vocês que sua vida foram só flores. Não, claro que não. Ela já esteve (brilhando), nas páginas do CULTURARTE em 2022, quando esperava pela chegada do seu segundo filho (Pedrinho), falando de um assunto que aflige muitas gestantes: a depressão e ansiedade pré-parto (A DEPRESSÃO, O MEDO E A ANSIEDADE PRÉ-PARTO. POR QUE NEM TODOS ENTENDEM? por Bruna Azeredo 
https://culturarteenpr.blogspot.com/2022/04/a-depressao-o-medo-e-ansiedade-pre.html), e agora,
deslumbrante, superando muitos medos e problemas (não que não os tenha mais), ela retorna celebrando seus 30 anos e nós do CULTURARTE fazemos essa homenagem não só para Brunna (agora com dois Ns), mas para todas as mulheres que chegam aos 30, que assim como os 15 e os 18, marcam sim uma nova fase de vida, agora já (normalmente) bem encaminhada, com família, vida profissional e alguns problemas superados, não que outros não venham para novas fases da vida, mas isso é para depois!!!

Em sua rede social ela escreveu:

"De repente 30!

Novo ciclo chegando, e se cheguei até aqui foi pela fé em Deus e nos orixás, só quem me conhece sabe! Quem seria eu sem minha espiritualidade? Tudo que passei, que sofri sem desistir independente do que eu passe, eu sempre vou agradecer, e deixo claro à minha família e alguns poucos amigos que minha fé é minha e não de vocês

Deus é minha maior força, sou filha de Oxóssi e de Oyá, carrego comigo todo axé que ainda preciso trabalhar (kkkkk).

Nunca tinha falado abertamente sobre isso, é quer data melhor pra tal feito? Enfim, o legado de macumbeira da família tradicional é meu!! SÓ ACEITA viu?

Ah, e não precisa perder o tempo de vocês vindo demonizar minha religião (vou mandar todo mundo tomar no C* igual).

30 anos chegou com menos paciência, mais amor próprio, mais felicidade, e menos tolerância. Não aceito menos do que mereço, não admito falhas, vai chorar? Manda áudio!"

Parabéns menina, você superou, você está vencendo e que sua linda religião, seus Orixás, que Deus (nosso Pai Oxalá) te abençoe sempre!!!

Uma singela homenagem da PR PRODUÇÕES e do CULTURARTE à Brunna Azeredo e a todas mulheres de 30.



sexta-feira, 30 de agosto de 2024

"Feliz é quem é sábio em sua velhice!" por Albert Camus


"Envelhecer é o único meio de viver muito tempo.

A idade madura é aquela na qual ainda se é jovem, porém com muito mais esforço.

O que mais me atormenta em relação às tolices de minha juventude, não é havê-las cometido... é sim não poder voltar a cometê-las.

Envelhecer é passar da paixão para a compaixão.

Muitas pessoas não chegam aos oitenta porque perdem muito tempo tentando ficar nos quarenta.

Aos vinte anos reina o desejo, aos trinta reina a razão, aos quarenta o juízo...

Quando se passa dos sessenta, são poucas as coisas que nos parecem absurdas.

Os jovens pensam que os velhos são bobos; os velhos sabem que os jovens o são...

Sempre há um menino em todos os homens.

A cada idade lhe cai bem uma conduta diferente.

Os jovens andam em grupo, os adultos em pares e os velhos andam sós.

Feliz é quem foi jovem em sua juventude e feliz é quem é sábio em sua velhice.

Todos desejamos chegar à velhice e todos negamos que tenhamos chegado.

Não entendo isso dos anos: que, todavia, é bom vivê-los, mas não tê-los."

Texto: Albert Camus
Realização: PR PRODUÇÕES
Modelos: arquivo CULTURARTE





quinta-feira, 29 de agosto de 2024

"Foi preciso estar sozinha para recomeçar das cinzas e rever o meu valor" por Célia Tavares


 Já fui trocada por pessoas, rolês, amigos. Já fui enganada, traída, enquanto trabalhava, ficavam no celular trocando mensagens de amores com qualquer uma, enquanto eu implorava por um abraço, um beijo, e nada acontecia a não ser desprezo. 

Já me humilharam e me bateram e eu ainda alimentei e estendi a mão. 

Perdoar; eu perdoei, mas esquecer jamais... Está tudo arquivado.

Fizeram um complô contra mim, para eu sair como errada na história e ganhei diversos "perdidos" de pessoas que juraram ser leais. Já fui dormir com os olhos cheios de lágrimas e o coração apertado.

Também já dormi de tanto chorar. 

E em todas essas coisas e momentos, eu fui meu próprio abrigo, eu mesma me curei, eu mesma me dei colo, eu mesma me dei forças e eu mesma me levantei. 

Eu mesma recomecei.

Foi preciso estar sozinha para recomeçar das cinzas e rever o meu valor. Muita coisa mudou e ainda vai mudar.

Amanhã eu fico triste, hoje eu quero toda e qualquer miudeza que alimente a minha alegria. 

Talvez o meu sorriso não se estique nos lábios, mas ele brilha no olhar, pois quem sorri com os olhos tem uma festa no coração.


Modelo, fotos e texto: Célia Tavares 
(servidora pública municipal na área da educação)
Produção; Pery Salgado (jornalista)
Realização: PR PRODUÇÕES



quarta-feira, 28 de agosto de 2024

A MULHER MADURA TEM QUE SER POLITICAMENTE CORRETA?


"QUER SABER?

Não é porque eu sou uma MULHER MADURA que preciso ser politicamente correta. 

Eu sou toda cheia de fases e adoro ser assim: 

Meiga, carinhosa, radical, rebelde, intensa, intelectual, certinha, mulherão, menininha, esperta e burrinha. 

Minha idade é o que menos importa, minhas atitudes tem a ver com o meu estado de espírito, e meu espírito é uma criança tentando enganar o mundo! 

Se eu tenho juízo? Claro que tenho, pois aprendi que ter juízo é saber a hora certa de fazer a coisa errada!"

Modelos: arquivo CULTURARTE
Texto adaptado: Pery Salgado (jornalista)
Realização: PR PRODUÇÕES





terça-feira, 27 de agosto de 2024

"Onde foi que a gente se perdeu?" por Eunice Ramos

 O tempo passou ligeiro...


Onde foi que a gente se perdeu?

Desfez a roda.

Soltou as mãos.

Silenciou a cantiga.

Trancou as portas.

Encerrou a brincadeira.

Onde foi que a gente se perdeu?

Parou de contar estrelas.

Afundou as embarcações de papel.

Secou as poças d'água.

Anuviou o olhar.

Petrificou os caminhos.

Onde foi que a gente se perdeu?

Houve um tempo em que a minha rua era parque de diversões, o sol acordava cedo e as gotas sobre a plantação eram pura emoção do céu.

Havia um rio correndo logo ali, esverdeando as margens, levando folhas secas e embarcações de papel.

O vento entre os coqueirais era canção, o estalar dos galhos, o choro da criança, o fruto despencando do pé, passarinho no telhado, risada de mãe... Tudo era canção.

E quando olho o passado distante, mas tão presente, me sinto menina outra vez.

Minha alma é antiga.

Onde foi que a gente se perdeu?

Texto: Eunice Ramos
Modelos: arquivo CULTURARTE
Produção: Pery Salgado
Realização: PR PRODUÇÕES




segunda-feira, 26 de agosto de 2024

O que é anosognosia (perda temporária de memória)?


Muita gente tem e muita gente se assusta quando acontece, pensando ser um problema mais sério, mas é claro, todo cuidado é pouco!

Anosognosia é o esquecimento temporário, ou momentâneo, comum em pessoas acima dos 60 anos. Não confundir com Mal de Alzheimer. 

No final do texto, faça um  esforço, e tente descobrir,  o " c", o "6" e o "n". 
Tudo muito legal para sua memória. 

Vamos lá - Esquecimento temporário do professor francês Bruno Dubois.

"Se alguém está ciente de seus problemas de memória, ele não tem Alzheimer". 

1) Eu esqueço os nomes das famílias.
2) Não me lembro onde coloco algumas coisas!

A informação está sempre no cérebro, é o" processador" que está em falta. Isso é "anosognosia" ou esquecimento temporário ou 
amnésia global transitória.

Metade das pessoas com 60 anos ou mais apresenta alguns sintomas devidos à idade e não à doença. 

Os casos mais comuns são:
1) Esquecendo o nome de uma pessoa.
2) Indo para um quarto da casa e não lembrando por que estamos nos deslocando para lá.
3) Uma memória em branco para um título, um ator ou atriz.
4) A perda de tempo procurando onde deixamos os óculos ou as chaves!

Depois de 60 anos, a maioria das pessoas tem essa dificuldade, o que indica que não é uma doença, mas uma característica devido ao passar dos anos, mas isso pode ocorrer em qualquer idade, porém com menos frequência.

Muitas pessoas estão preocupadas com essas situações, daí a importância da seguinte declaração:

Aqueles que estão conscientes de serem esquecidos não têm nenhum problema sério de memória. Aqueles que sofrem de uma doença de memória ou Alzheimer não estão cientes do que está acontecendo. 

Agora, um pequeno teste neurológico:

Use apenas seus olhos!

1) Encontre o c na tabela abaixo: 
oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooocooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

2) Se você já encontrou o c, em seguida, encontre o 6 na tabela abaixo:
99999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999969999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999999
3) Agora, encontre o n na tabela abaixo. Atenção - é um pouco mais difícil 
mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmnmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

Se você passar nesses três testes sem problemas:

1) Seu cérebro está em perfeita forma.
2) Está longe de ter qualquer relação com a Doença de Alzheimer;

Mas não descuide, fique muito atento!



domingo, 25 de agosto de 2024

"APRENDIZ DO TEMPO" de Eunice Ramos com Somel Lemos


 “Já me senti cansada a ponto de querer fugir e me abrigar num canto qualquer, só pra conseguir me enxergar e cuidar de mim.

Já chorei mares e rios, refiz planos, desisti de tantos outros.

Já mudei de ideia, de casa, de opinião, os móveis de lugar, a cor da parede, a hora de acordar.

Já mudei tantas coisas...

Mas nunca me deixei pelo caminho. Perdi alguns pedaços, eu sei. E é impossível não se arranhar, vez ou outra, nos arames farpados dessa estrada, mas eu nunca me deixei pelo caminho.

E aqui estou: aprendiz do tempo, ancorada nas miudezas que dão sentido a tudo que sinto e sou. “   


Texto: Eunice Ramos
Modelo: Somel Lemos
Realização: PR PRODUÇÕES