sexta-feira, 17 de maio de 2024

"MINHA PAZ NÃO TEM PREÇO" com Cata Sanchez e texto de Lilian Souza


 Acordei hoje pensativa...

A vida te faz fria ao longo dos anos porque quem deveria te amar, na verdade não te ama...

Quem deveria cuidar de você, não cuida!

Quem deveria se preocupar, não se preocupa e foge totalmente dos compromissos e das leis de Deus. 

O dinheiro é mais importante do que o amor verdadeiro.

Tem gente que prefere ficar sozinho do que abrir mão para estar junto de alguém que ama...

Aí, depois que a pessoa partir... já era. Não tem mais jeito, é muito complicado, é de entristecer o coração! Tentam tirar meu sorriso, mas luto para mantê-lo!

Tem hora que dá vontade de ir embora e morar em um lugar que eu não conheça ninguém, só para não ver certas coisas que vejo.

Por isso, ligo o "foda-se" e vivo minha vida, FELIZ, SOZINHA, ME AMANDO, ME RESPEITANDO e curtindo a vida no meu espaço pedindo que ninguém me incomode e se quiser, que só venha para SOMAR, até porque, minha PAZ não tem preço!

Texto original: Lilian Souza (artesã, modelo, Miss Rio das Ostras 2019 e vice-Miss Brasil Sênior 2019, Gata Verão Sênior 2024)

Texto adaptado: Pery Salgado (jornalista)

Fotos: 'Cata Sanchez' (modelo colombiana, 57 anos, fitmodel, arquiteta, desenvolvedora de conteúdos digitais)

Realização: PR PRODUÇÕES




quinta-feira, 16 de maio de 2024

16 de maio, Dia do GARI


No dia 16 de Maio, celebramos o Dia do Gari!

Nossa total admiração vai para todos os guerreiros e guerreiras que trabalham incansavelmente, seja durante o dia ou a noite, enfrentando o sol escaldante e os dias chuvosos, dedicando-se integralmente para manter nossa cidade limpa e bem conservada.

Não só no 16 de maio, mas todos os dias, prestamos homenagem a esses profissionais que merecem todo reconhecimento possível pelo trabalho de extrema importância para o nosso cotidiano e para o bem-estar de toda a população!

Temos plena certeza de que sem essas equipes vestidas de laranja, nossa rotina não seria tão agradável como costuma ser! Viva o gari, viva essa classe de trabalhadores que sempre estão estampando um sorriso no rosto!

A HISTÓRIA DOS GARIS - da corte imperial aos dias de hoje

Os Garis da Corte Imperial

O nome profissional de um limpador de ruas, “Gari” no português brasileiro atual, vem do empresário francês Pedro Aleixo Gary, a primeira pessoa a assinar um contrato de limpeza pública com o Ministério Imperial, organizando, a partir de 11 de outubro de 1876, a limpeza do lixo das ruas do Rio de Janeiro e casas. Como o contrato expirou em 1891, seu primo Luciano Gary entrou em seu lugar no ano de 1892.

Um ano depois, a empresa foi encerrada, dando lugar à Gestão de Limpeza Pública e Privada da Cidade, que previa uma limpeza pública de qualidade inferior ao da anterior.

Tendo crescido acostumado a ver as ruas limpas depois que os cavalos passarem, moradores insatisfeitos continuavam ligando para o "Times dos Gary’s"... e o nome gradualmente alterado para "Gari" e usado, até hoje.

A profissão de gari é um serviço fundamental para as cidades e para a saúde pública. A limpeza eficiente dos logradouros públicos, o controle de pragas, manutenção de rios, canais e praias, bem como das galerias de esgotos, são práticas que ajudam a conter doenças e epidemias.

Maricá

Em Maricá (RJ), a SOMAR (autarquia de obras e conservação) e a responsável pela coleta e limpeza da cidade.

O dia do Gari é comemorado em 16 de maio, mas essa classe sofrida, muitas vezes trabalhando sem os devidos EPIs e de modo insalubre, merece nosso reconhecimento TODOS OS DIAS.

Uma singela homenagem da PR PRODUÇÕES (Jornal Barão de Inohan e CULTURARTE), a estes fabulosos servidores públicos.






Por que os relacionamentos de agora não são mais duradouros?


Sabem por que os relacionamentos de agora não são mais duradouros?

Porque estamos mais atentos aos nossos telefones do que aos nossos parceiros,

Agora ninguém luta mais por amor, todo mundo vê que é mais fácil substituir... 

Nestes tempos é tão difícil encontrar uma boa mulher ou um bom homem, já que ninguém quer responsabilidades.  Todo mundo só procura um relacionamento sem compromisso, ninguém sonha em ter um lar... 

Valorize a sua mulher, valorize e respeite o seu parceiro não a perca nem ponha em risco a sua casa por andar procurando beleza em pessoas que na maioria são mais efeitos do que beleza...

-  Mulher, cuide do seu homem!! 

E homem, cuida da tua mulher!!!

 LEMBRE-SE que, o que para um é velho, para outros é novo, se como tu olhas para outras, outros olham para a tua mesma maneira e vice-versa.



Texto adaptado: Pery Salgado (jornalista)



quarta-feira, 15 de maio de 2024

Cavalo Crioulo Gaúcho Amarelo: não era só um cavalo, era um MONUMENTO!


 Não era só um cavalo...
Era um monumento vivo
Dos andarengos da Ibéria
Que mesclou em cada artéria
Do rubro sangue nativo
O ancestral primitivo,
- Cara limpa, lombo nu -
Que carregou o xirú
Pelas terras missioneiras
E que tombou nas fileiras
Das tropas de Tiarajú.

Não era só um cavalo...
Era a própria imagem
Do Rio Grande açoriano,
Que alargou meridianos
Pelas rotas de passagem,
Era o cavalo selvagem
Rasgando campo e fronteira
Perdido na polvadeira
Ou entre a chuva e o vento,
E que invadiu Sacramento
Com Dom Cristóvão Pereira.

Não era só um cavalo...
Era o esteio da lida,
Que a cada marcha tropeira
Se fez alma aventureira
Pra ofertar a própria vida,
E nesta saga sofrida
De desbravar o sertão,
Percorreu cada rincão
Desse Brasil continente,
Sustentando nossa gente
Pra erguer uma Nação.

Não era só um cavalo...
Era um herói da terra
Que a história não menciona,
E que o covarde abandona
No entrevero da guerra!
Que vendo a morte, não berra,
Porque engole o sofrimento
- Soldado sem regimento
Da velha estirpe proscrita -
Que foi garupa pra Anita
E montaria de Bento.

Não era só um cavalo...
Era o Rio Grande em pelo!
E no horizonte da incerteza
Enfrentou a natureza
Neste último atropelo,
Tostado sem marca e selo
Pelo-duro que se amansa,
Que na rédea é uma balança
E na vida é um regalo
Cavalo que é bom cavalo
Pro trabalho, e pras crianças.

E não era só um cavalo...
Era também um amigo,
E um amigo não fica pra trás...

Osmar Ransolin

(Tu és símbolo do nosso amado Rio Grande do Sul) 

Não sou apenas um cavalo no telhado

Sou símbolo de minha terra

Sou crioulo, sou amarelo

Fiquei firme, em pé e ilhado 

Por todos que não conseguiram eu velo

Sou símbolo de meu povo

Sou cavalo crioulo

Ajudei a erguer o Sul

Nunca me vendi, 

Nem por 1 kilo de ouro!

A terra é meu maior tesouro

Sou símbolo do meu povo

Já lutei na guerra da Farroupilha 

Já arei a terra pro mate verde

Já campeei por campos de macelas

Mas nunca senti uma dor tão profunda

Minhas lágrimas se misturaram ao rio 

 E aos poucos seca e me inunda

Em pé, cansado, não vejo portas nem janelas

Pensei em desistir

Mas sou símbolo do meu povo

Foi então que o milagre aconteceu

Um herói gaúcho do céu desceu

Era Gaúcho Laçador e me pegou!

Ouvi uma música no céu

Um anjo lá de cima ouvi

A velha gaita tocou

Porque um gaúcho nunca cai

Fica em pé

Tem fé 

Sou Cavalo Crioulo Gaúcho e Amarelo!

Arreio a vida,  

A vida eu selo!

@silvanaduartepoeta



terça-feira, 14 de maio de 2024

Algo grandioso está vindo em sua direção!


 Todos nós enfrentamos desafios, lutas e ocasiões em que as coisas não saem do jeito que queremos. E nessas horas, você não pode ficar amargo, desmotivar-se e nem se revoltar. 

Você precisa entender que Deus possui um propósito divino para cada desafio que enfrentamos na vida. Esse mar agitado é apenas Ele te preparando para uma promoção maior, para um crescimento maior. 

Algo grandioso está vindo em sua direção! 

Texto: Pery Salgado (jornalista)



segunda-feira, 13 de maio de 2024

CHICA DA SILVA

 


Foi uma escrava brasileira alforriada que ficou famosa pelo poder que exerceu no arraial do Tijuco, hoje a cidade mineira de Diamantina. Manteve uma relação de concubinato com o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira.

Francisca da Silva nasceu no Arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina, Minas Gerais, na época em que o Brasil tornou-se grande produtor de diamantes.

Filha do português, capitão das ordenanças, Antônio Caetano de Sá e da africana Maria da Costa, foi escrava de um proprietário de lavras, o sargento-mor Manoel Pires Sardinha, com quem teve um filho chamado Simão Pires Sardinha, alforriado pelo pai, recebeu seus bens em testamento.

Alforria e Luxo

Com 22 anos, Chica da Silva foi comprada pelo rico desembargador João Fernandes de Oliveira, contratador de diamantes, que chegou ao Arraial do Tijuco, em 1753.

Depois de alforriada, passou a viver com o contratador, mesmo sem matrimônio oficial. Chica da Silva passou a ser chamada oficialmente Francisca da Silva de Oliveira. O casal teve 13 filhos e todos receberam o sobrenome do pai e boa educação.

Chica da Silva, mulata, frívola, prepotente, impôs-se de tal forma, que o rico português atendia a todos os seus caprichos. O maior deles, como não conhecia o mar, pediu ao marido para construir um açude, onde lançou um navio com velas, mastros, igual às grandes embarcações.

Chica da Silva vivia em uma magnífica casa, construída nas encostas da serra de São Francisco, onde promovia bailes e representações.

Era dona de vários escravos que cuidavam das tarefas domésticas de sua casa. Só ia à Igreja ricamente vestida e coberta de joias, seguida por doze acompanhantes. Consta que muitas pessoas se curvavam à sua passagem e lhe beijavam as mãos.

Fim da União

João Fernandes de Oliveira foi acusado de contrabandear diamantes, chegou a ser preso e perdeu parte de seus bens. Mesmo assim, possuía uma das maiores fortunas do Império Português.

A união do casal que durava 15 anos, foi interrompida em 1770, quando João Fernandes retornou a Portugal, depois da morte de seu pai a fim de resolver questões de herança familiar, levando com ele os quatro filhos homens que teve com Chica da Silva. Lá, adquiriram educação superior e alcançaram cargos importantes na administração do reino.

Chica da Silva ficou no Brasil com as filhas e a posse das propriedades do marido, o que lhe permitiu continuar vivendo no luxo. Suas filhas estudaram prendas domésticas e música.

Mesmo sem viver com João Fernandes pelo resto de sua vida, Chica da Silva conseguiu distinção social e respeito na sociedade elitista de Minas Gerais, no século XVIII.

Chica da Silva convivia com a elite branca local. Em seu testamento, doou parte de seus bens às irmandades religiosas do Carmo e de São Francisco, que eram exclusivas de brancos, e às das Mercês, exclusivas dos mestiços e a do Rosário dos Pretos, que eram reservadas aos negros.

Chica da Silva faleceu em Serro Frio, Minas Gerais, no dia 15 de fevereiro de 1796. Foi sepultada na irmandade religiosa de São Francisco de Assis, exclusiva dos brancos.





Rainha Nzinga Ana de Sousa Mbande

 Rainha Nzinga Ana de Sousa Mbande também conhecida como Nzinga Rainha do Ndongo e Rainha de Matamba.


No dia 13 de maio, rememoramos Nzinga a Mbande, rainha do Ndongo e do Matamba, símbolo da resistência ao colonialismo português. Entenda o seu contexto de vida e sua importância histórica.

Os reinos de Ndongo e Matamba foram importantes estados africanos existentes antes da chegada dos portugueses; uma sociedade hierarquizada e organizada, com domínio do comércio, metalurgia, agricultura. Atualmente, são parte do que hoje conhecemos como Angola.

Nzinga nasceu entre 1581/82, anos após a chegada à região do navegador português Paulo Dias de Novais (1560) e da fundação da cidade de Luanda (1575), em um contexto de lutas e resistência contra a ocupação portuguesa. 

A partir de 1580, os portugueses intensificaram o comércio de escravizados, entraram em guerra contra o Ndongo e conquistaram toda a região. Filha de Ngola Mbande Kiluanji, rei do Ndongo, mostrou-se exímia negociadora ao ser enviada pelo irmão, sucessor do rei Ngola Mabande, à Luanda, um dos maiores centros de exportação de escravizados do continente africano, a fim de negociar um tratado de paz que estabeleceria o respeito à soberania do reino. Nzinga conhecia bem a língua e a cultura portuguesa, em virtude dos contatos com missionários e comerciantes que passavam pelo Ndongo.

Apesar do período de paz que se seguiu à assinatura do tratado, os conflitos retornaram com a substituição do vice-rei português por um sucessor que não respeitou os compromissos assumidos. Com a morte de Ngola Mbande, seu irmão, Nzinga tornou-se rainha; impôs sua autoridade aos chefes locais, conquistou o reino vizinho de Matamba e tornou-se uma forte figura política na região.

Durante quatro décadas, Nzinga a Mbande representou a resistência do Ndongo e permitiu atenuar os projetos portugueses na região, por meio de táticas de guerrilha e espionagem, dirigindo operações militares, mas também por meio da diplomacia, uma vez que era exímia negociadora. Fez alianças com o rei do Congo e com holandeses a fim de defender o seu reino das ameaças portuguesas.

A Rainha Nzinga morreu aos 82 anos, em 17 de dezembro de 1663 e, depois da sua morte, a ocupação portuguesa acentuou-se para o interior do continente, visando o comércio de viventes – o tráfico de escravizados.

Curiosidades:

Milhares de soldados do exército de Nzinga foram enviados para o Brasil como escravizados (cerca de 200 mil), tendo influenciado com suas táticas, as lutas e a resistência contra a escravidão no Brasil, especificamente em Palmares.

Por razões ortográficas ligadas à transcrição da língua kimbundu, mas também porque a própria rainha assinava as correspondências com diferentes nomes, vários nomes são atribuídos a Nzinga, entre eles: Nzinga a Mbande, Nzinga Mbande, Jinga, Singa, Zhinga, Ginga, Dona Ana de Sousa (este último em razão do batismo católico, em 1623).

Influenciou importantes figuras de resistência durante as lutas pela libertação de Angola (1961-1975) e tornou-se ícone da independência.

Nzinga está também presente na tradição da Congada. No rito, a coroação do rei do Kongo e da rainha Nzinga simboliza o sincretismo religioso no Brasil.

Em março de 2014, o filme Njinga, a Rainha de Angola foi lançado no Brasil.




domingo, 12 de maio de 2024

"Feliz dia das Mães!" por Célia Tavares

 Feliz dia das Mães!


As mães biologicamente falando,

As mães afetivas,

As mães conselheiras,


As mães bagunceiras,

As mães que brigam

As mães que abraçam,

As mães que beijam,

As mães gestoras,

As mães que orientam,

As mães que ensinam,

As mães que cozinham,

As mães que limpam,

As mães que apesar dos pesares, estão sempre de prontidão!

Feliz dia das mães, para todas as mães descritas acima.

Beijos da Célia

Texto, fotos e modelo: Célia Tavares (51),  Loirão (profissional da educação - trabalha na administração de uma escola de educação infantil e é inspetora da mesma)

Mãe de dois filhos: Gabriel e Manuelly

Realização: PR PRODUÇÕES