"Tem dia que a alma precisa de um colinho" com Célia Tavares

Humilde o suficiente para saber que posso ser substituída, mas sábia o suficiente pra saber que não há ninguém como eu.

"É sim. Tem dia que bate uma tristeza grandona, uma vontade de ficar bem quietinha onde os ruídos do mundo não possam encontrar a gente...

É sim. Tem dia que a dor antiga dá as caras, que as lágrimas deslizam volumosas, que tudo nos parece mais difícil do que realmente é, e as saudades parecem ocupar todo o território do peito...

É sim. Tem dia que a respiração é áspera... 
Que chove à beça por dentro... 
Que o coração fica todo apertado... 
Que a coragem cochila um pouco!!! 

Que o sorriso mingua...

É sim. Tem dia que a alma precisa de um colinho."

Modelo e Texto: Célia Tavares (funcionária pública municipal na área da educação)
Texto adaptado: Pery Salgado (jornalista)
Realização: PR PRODUÇÕES