Mãe não passa! Mãe fica até o fim, até depois do fim, mãe continua lá, por nós, para nós, em nós.
Mãe pausa a própria vida quando a gente nasce e depois segue pausando sempre que a gente precisa.
Mãe perde o sono com a febre do bebê, com a prova do adolescente, com o jovem que não chega da festa, com o adulto que perdeu o emprego, com o parto daquela que agora se torna mãe também.
Mãe não passa nunca. Nem quando está longe, nem quando não está mais.
Mãe fica na gente, naquele gesto pra limpar a remela do filho que a gente faz igualzinho a ela, no pano de prato no ombro que a gente usa igual a dela, no "você não é todo mundo" que a gente dispara como ela.
Mãe fica na gente até na preocupação que a gente agora também tem com ela.
Mãe às vezes sobra, perde espaço pra vida, pros amigos, pro trabalho, pro namorado(a), pros filhos... mas faltar ela não falta nunca. E quando falta, deixa um vazio que nada nem ninguém preenche.
Por que mãe não passa!
Texto: Fernanda Curado
Uma homenagem da PR PRODUÇÕES (Jornal Barão de Inohan e CULTURARTE) à todas as mães.