"SOLITUDE NÃO É SOLIDÃO, É LIBERTAÇÃO!!!" por Michelle Monteiro

 Solitude não é solidão.

A solitude é libertador.

Solitude é se conhecer por completo, é você se escolher e ser a sua melhor opção. 

Com a solitude eu caminho sozinha com o coração cheio de sonhos e projetos para conquistar.

Solitude é se olhar, se respeitar e ser você a sua melhor companheira. 

Solitude é você nunca mais se perder na vida de um outro ser, é poder devolver pra si o seu brilho, sua luz!

Solitude é um sentimento amplo de completude.

Solitude, é saber que nos bastamos, e que nunca será necessário nos diminuir para caber na vida de um alguém.

Solitude é viciante, vício de paz de amor próprio de liberdade. 

Solitude é você se escolher todos os dias.

E hoje a solitude é minha escolha, meu refúgio, é meu renascimento!!!

E está tudo bem!!!

Fotos e texto: Michelle Monteiro (Cabeleireira e Proprietária na empresa Stúdio Michelle Regaldino)

Realização: PR Produções

"O Amor que me Veste" com Cássia Cristina Sandes

 

Não sou só o que passei,

Sou amor que transbordei.

Meu corpo é abrigo, minha alma é casa,

Me amo inteira, minha beleza extravasa.

Cicatrizes contam, mas não me defi nem,

São traços da força que nos fundem.

No amor por mim mesma, sou convicta

Pois sem isso, tudo é mentira.

Fotos: Cássia Cristina Sandes (Crocheteira, modelo, Musa da Primavera 2024)
Texto: Wanduir Jorge Veras
Realização: PR Produções

MARIA-SEM-VERGONHA DE SER FELIZ (O Sagrado Feminino)

 Olha a mulher aí, são tantas, de todas as cores, formatos, sorrisos e corpos. Tantos nomes que irei em respeito à Mãe Maria, chamá-las todas de Maria, Maria Sem Vergonha de Ser Feliz, Sem Vergonha de Ser Mulher.

De ser mulher já são tantas, milhares, uma verdadeira rama, florescendo por todo o planeta lilás são Maria-sem-vergonha de ser mulher.

Não são só florinhas.

São mulheres se agrupando, misturando suas cores, gritando seus encantos, exibindo suas verdades.

São artesãs, artistas plásticas, domésticas, bailarinas, artistas, atrizes, musicistas, agricultoras, médicas, estudantes, bancárias, professoras, escritoras, garis, jornalistas, brancas, negras, índias, amarelas, 

meninas… mulheres!!!

São sem-vergonha de lutar, acreditar, denunciar, exigir, reivindicar, sonhar…

São Maria-sem-vergonha de dizer que ainda falta trabalho, salário digno, respeito…

Que ainda são vítimas da violência, da porrada, do assédio, do estupro, do aborto, da prostituição, da falta de assistência…

São Maria-sem-vergonha de se indignar diante do preconceito, da escravidão, da injustiça, da discriminação de seus cabelos pixaim e da sua pele negra…

São Maria-sem-vergonha de brigar por creches, educação, saúde, moradia, terra e comida, meio ambiente, pelo direito de ter ou não filhos…

São Maria-sem-vergonha de ficar bonita, pintar a boca e da sua boca soltar um beijo que não vem da boca, mas de seu ser inteiro,

indivisível, solidário e por vezes SOLITÁRIO…

São Maria-sem-vergonha de dizer não, de buscar alegria, prazer…

Sem vergonha de se cuidar, de usar camisinha e de se apaixonar.

Atrevidas…

Maria-sem-vergonha de decidir, fazer política, escolher e ser escolhida.

São essas sem-vergonha que a cada tempo mudam a história. 

Conquistam direitos;

Dão vida;

Geram outras vidas…

Insistentemente, desavergonhadamente vão tecendo de cor a beleza, o desbotado das relações humanas.

Sem medo, sem disfarce, sem vergonha de ser feliz vão parindo com dores e delícias um novo mundo para mulheres e homens. 

Um novo mundo para a comunidade dos seres humanos, plantas e animais.

Salve a natureza…
Salve Gaya…
Salve quem gera…
Salve quem cuida…

Salve quem se entrega…

Salve as rosas do jardim…
Salve a beleza de todas as flores…
Elas trazem a essência de muitas…
Marias
Pricillas

Wictórias
Madalenas
Saras
Yemanjás
Oxuns 

Nanãs
Ewás
Obás
Iansãs
Rowenas 

Nadas
Kuanyns
Juremas
Cambindas 
Estrelas

Rosas
Carmens
Fátimas
Bárbaras 
Conceições

Joanas
Afrodites 
Athenas
Hecates 
Inanas 

Padilhas
Mulambos
Quitérias
Figueiras
…

Tantas são as figuras modeladas no espírito da maternidade que perdemos a conta da possibilidade de conexão.

Porém, o mais importante é o que nos tornamos ao abraçarmos o colo que nos conforta, alimentando a nossa capacidade de geração!

Marias-Sem-Vergonha de Serem Felizes, Sejamos geradoras de amor, cuidado, mas também de resistência. 

A 'maternidade' (a verdadeira maternidade) pede urgência! 

Ela não escolhe corpos!  

Ela está em TODAS as Marias-Sem-Vergonha de serem Felizes!

Salve o sagrado feminino manifestado na Terra pelas Marias-Sem-Vergonha de Ser Felizes!!!

Bendita seja toda a Maria-Sem-Vergonha de ser Feliz!!!

Baseado em texto de Cândida Najar

Texto adaptado em 2012 por Pery Salgado (jornalista e produtor) 

Uma homenagem do CULTURARTE ao Dia Internacional das Mulheres

Realização: PR Produções