terça-feira, 28 de outubro de 2025

Cris Shimit participa mais uma vez da campanha de prevenção ao câncer de mama

CÂNCER DE MAMA: PREVENÇÃO DE JANEIRO A JANEIRO

Modelo e profissional da beleza CRIS SHIMIT (39), participa mais uma vez da Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama. Saiba como reconhecer os 5 sinais de alerta desta terrível doença!


A doença que atinge homens e mulheres ganha foco durante o Outubro Rosa, mas não podemos esquecer que a prevenção e os cuidados são de janeiro a janeiro

Muito voltado para as mulheres, os alertas em relação ao câncer de mama têm um reforço maior com o início da campanha Outubro Rosa. A mobilização teve início nos Estados Unidos, na década de 1990, a partir de uma iniciativa da Fundação Susan G. Komen for the Cure, que distribuía laços na cor rosa aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990. A partir daí,  a iniciativa foi ganhando força até alcançar a dimensão internacional que existe hoje, sendo uma das mais reconhecidas campanhas de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.

No entanto, apesar desse olhar para o público feminino, é importante ressaltar que a doença pode atingir também os homens, já que eles têm glândulas mamárias e hormônios femininos, ainda que em quantidades menores quando comparadas às mulheres. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a incidência do câncer de mama masculino representa 1% do total de casos da doença. Mesmo que seja mais raro, o alerta e a prevenção não podem ser descartados, especialmente porque é algo pouco falado e o rastreamento não é indicado para homens. 

Considerando a alta incidência do câncer de mama, é importante ficar alerta aos sinais, já que a descoberta precoce é fundamental para o bom controle da doença. Segundo Paula Saab, que é médica mastologista membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia e preceptora do curso de Medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS), os tumores iniciais possuem uma evolução muito favorável, podendo chegar a mais de 95% de cura se diagnosticados e tratados precocemente. 

Para fazer essa avaliação, a equipe médica define o estadiamento da doença, que é o nome dado à classificação do grau de evolução tumoral, considerando o seu tamanho, a localização e a extensão da doença no organismo. Ou seja: se o tumor está restrito à mama ou se já alcançaram outras partes do corpo. Quanto antes intervir, mais fácil será controlar a doença, evitando que ele se espalhe para outras regiões. 

Cinco sinais de alerta

Segundo a mastologista, quando o câncer de mama já se encontra com manifestações clínicas, em 90% das vezes ele se apresenta como nódulo palpável na mama. Mas existem outros quatro sintomas que também podem indicar a presença da doença, sendo geralmente sinais inflamatórios que não respondem a tratamentos tópicos (cremes dermatológicos, por exemplo). São eles: retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja; saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã; vermelhidão da pele da mama; pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço. Outros sinais possíveis são a inversão do mamilo, inchaço da mama e dor local. 

A importância do conhecimento 

Todos os sinais listados acima devem sempre ser investigados por uma equipe médica, não só a partir da avaliação em consultório, mas também por meio de exames específicos para diagnosticar ou descartar o câncer. Porém, uma importante etapa antecede esse momento da consulta: o conhecimento e a percepção de sinais e sintomas. Essa é uma estratégia fundamental para reconhecer quando algo não vai bem em si mesmo, e o próprio INCA reforça isso. Independentemente da idade, mulheres e homens devem ser estimulados a conhecer o próprio corpo para saber o que é e o que não é normal, inclusive nas mamas. A maior parte dos cânceres é descoberta pelos próprios pacientes casualmente. 

Sendo assim, os indivíduos devem ser conscientizados quanto ao conhecimento e a percepção de alterações suspeitas. Isso significa estar consciente e alerta acerca dos sinais e sintomas das mamas, a fim de identificar possíveis anormalidades. 

Paula lembra que, segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia, o Brasil possui cerca de 20% de cobertura mamográfica, que é um exame radiológico realizado nas mamas. Isso quer dizer que de cada 100 mulheres com indicação de realização de mamografia, somente 20% estão fazendo.

“Nesse cenário, a prática do autoconhecimento se torna além de um autocuidado um hábito importante na detecção de lesões, uma vez que a grande maioria dos tumores de mama se apresentam como nódulos palpáveis. Vale ressaltar que a prática não exclui o exame clínico”, complementa a profissional. 

Os próximos passos 

Depois que surge a suspeita, o próximo passo é procurar ajuda profissional. No âmbito do SUS, Paula explica que o sistema foi desenhado de maneira a oferecer assistência à saúde por etapas. Ou seja, quando surge algum sinal preocupante a pessoa deve ser encaminhada a um mastologista que pode validar essa suspeita a partir de uma biópsia, a qual consiste na coleta de uma amostra da lesão para análise laboratorial.  

Confirmado o diagnóstico, a médica explica que a pessoa será encaminhada a um serviço especializado, que avaliará se é um tumor inicial ou avançado e definirá o tratamento mais adequado, o qual pode contemplar cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Cris Shimit participa da exposição fotográfica de prevenção ao câncer de mama

Cristina Silva que completou 38 lindos anos na quarta feira 05 de junho, é uma menina de sorriso fácil, alegre, comunicativa, literalmente ligada nos 220. Não para, faz tudo, quer realizar tudo e com perfeição.

O nome dela é Cristina Silva, também conhecida como Cris Shimit (seu nome artístico), vindo de família com descendência alemã.

Cantora, cabeleireira e empresária, Cris também é modelo e conquistou em 2021 o título de Musa Sênior de Niterói e ficou em quarto lugar no Musa do Estado do Rio de Janeiro.

Dona de um corpo privilegiado pela natureza, Cris adora praia (fez seu mais belo ensaio externo pelas lentes da PR PRODUÇÕES em 2021) e fotos (fazendo outro belíssimo ensaio em estúdio para o tema). É mãe de três lindos filhos, e atualmente está solteira e MUITO FELIZ!


Na prevenção do câncer de mama, diz que vai duas vezes ao ano ao ginecologista, faz o exame de toque quase todos os dias durante o banho, mas ainda não fez mamografia.

"Me cuido sempre, sou vaidosa, mas com saúde não temos que ser vaidosas, temos sim que estar sempre alerta para qualquer sinal diferente em nossos corpos", declarou a empresária, que participa pela primeira da exposição fotográfica de prevenção ao câncer de mama.

"Adorei o convite, uma honra estar participando mais uma vez desta linda campanha, foi um lindo presente de aniversário, mais uma vez obrigada a PR PRODUÇÕES, sempre me dando oportunidades incríveis", finalizou Cris Shimit.

Fotos: Rosane Rede






domingo, 26 de outubro de 2025

90 anos de Mauricio de Sousa

 Cartunista Mauricio de Sousa completa 90 anos na segunda-feira (27). Em entrevista, os filhos Mauro e Marina compartilharam lembranças, aprendizados e histórias do homem por trás de tantos personagens icônicos da Turma da Mônica.


"PaLabéns, MauLicio! ObLigado pelos quadLinhos!". Ao ler a frase, quase dá para ouvir a voz do personagem Cebolinha, com seu jeito único de falar, desejando feliz aniversário ao seu criador, Mauricio de Sousa, que completa 90 anos de vida na segunda-feira (27).

E não é só o amigo da Mônica que tem motivos para comemorar: para marcar a data, dois dos dez filhos do cartunista, Mauro e Marina, compartilharam lembranças, aprendizados e histórias do homem por trás de tantos personagens icônicos da "Turma da Mônica", durante entrevista ao g1.

Os dois e o sobrinho Marcos Saraiva, filho da Mônica, comandam a MSP Estúdios, empresa responsável por criar conteúdos e expandir o universo da marca. Desde sua fundação, em 1959, a empresa já lançou mais de 400 personagens e vendeu mais de 1 bilhão de revistas.

"Espero que ele seja lembrado como um dos principais artistas do Brasil, um grande alfabetizador e incentivador da leitura, um grande empresário, um pai maravilhoso e um ser humano inspirador", afirmou Mauro Takeda e Sousa.

"Eu espero que, daqui a 100 anos, as pessoas continuem com essa imagem do Mauricio visionário, desse Mauricio sonhador, Mauricio artista", enfatizou Marina Takeda e Sousa.

Para comemorar os 90 anos do quadrinista, o prefeito Ricardo Nunes também enviou à Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei para tornar a obra do artista como Patrimônio Cultural e Imaterial da cidade.

O prédio da Fiesp ficou iluminado na noite da segunda-feira (27) com um dos projetos mais recentes de Maurício de Sousa, a animação em miniatura dos personagens clássicos da Turma da Mônica.

Confira abaixo os principais trechos das entrevistas:

'Espero que ele seja eterno'

Ao g1, Marina ressalta que o aniversário do pai é mais do que uma data comemorativa: é uma tradição que celebra não apenas a trajetória do artista, mas também o impacto cultural que ele construiu ao longo de décadas.

O Mauricio sempre foi festeiro. Ele sempre foi a favor de a gente comemorar. A gente tem essa tradição de estar sempre celebrando as coisas. E eu acho que o aniversário dele é uma tradição importantíssima para a gente aqui da MSP, para a família. É um momento que a gente tem para se reunir, de agradecer e parabenizar aquele cara que botou tudo isso em pé e continua encantando gerações”, disse ela.

Marina conta que o pai estava animado na pré-estreia da cinebiografia Mauricio de Sousa: O Filme", acompanhando as homenagens que surgiram à medida que o aniversário se aproximava.

Ele passou o dia inteiro superagitado. Acho que, a partir do aniversário dele, vão sair mais ainda. Então, ele vai ficar ainda mais feliz, e a gente está só curtindo vê-lo animado assim.

Para a filha, o que mais emociona Mauricio é o carinho dos fãs. “É o maior sinal de que o que ele fez deu certo, sabe? Eu acho que o ser bem-sucedido do Mauricio é ter esse retorno do público. E principalmente das crianças. Ver as crianças com os olhinhos brilhando, lendo a Turma da Mônica, assistindo aos desenhos, vendo shows e vendo-o ao vivo", disse.

"Quando ele encontra os fãs, para tudo o que está fazendo. Ele pode estar almoçando, pode estar no restaurante, mas ele para tudo e se não tira foto, ele dá autógrafo. E isso a gente aprendeu desde pequeno: o respeito que ele tem pelos fãs e o quanto ele deve aos fãs do sucesso que ele tem. Acho que é realmente uma coisa muito rica para ele.

Marina conta que as lembranças com o pai incluem a infância ao lado dele enquanto Mauricio trabalhava em casa.

Ele levava muito o serviço dele para casa e ficava lá no escritório dele. E eu era uma criança muito grudada nele. A gente tinha uma conexão muito forte, porque eu gostava muito de desenhar, e ficava lá na frente da mesa dele, vendo tudo o que ele estava fazendo. Ele lia os roteiros, aprovava, avaliava e conversava comigo sobre o que estava lendo, o que estava achando, o que ele ia falar para os roteiristas", lembra.

Ainda criança, Marina conta quando percebeu a dimensão da obra do pai no Brasil.

Quando eu era pequena, estava na escolinha, e meu pai ia me buscar ou eu ia em algum evento, eu via a comoção que existia quando ele chegava. Eu via que as pessoas ficavam alvoroçadas mesmo, queriam tirar foto, pedir autógrafo. E, no começo, eu sentia muito ciúme disso. Eu não entendia muito bem, claro, era uma criança. Mas, aos poucos, fui vendo que aquilo tudo era amor e admiração das pessoas, dos fãs, pelo meu pai. E isso foi se transformando em orgulho."

A filha do cartunista também relembra como sua personagem nasceu no universo da Turma da Mônica: um pedido que foi atendido.

A minha personagem foi criada por livre e espontânea pressão, na verdade, de mim mesma. Meu pai tinha acabado de criar o Nimbus e o Do Contra, que foram baseados nos meus irmãos mais novos, no Mauro e no Mauricio. Aí eu olhei aqueles personagens, achei o máximo, mas cheguei à porta do escritório do meu pai, numa voadora mesmo, batendo a porta e falando: ‘Quê isso, pai? Qual é? Não sou sua filha, não? Você não me ama? Não tenho personalidade?’ E aí ele ficou em choque com aquela menina cheia de personalidade, cobrando seus direitos ali de filha."

Depois de um tempo, Mauricio a surpreendeu com a personagem Marina, baseada na personalidade dela na época.

"Eu era uma menina que amava desenhar, que vivia andando com uma prancheta embaixo do braço, que ficava o dia inteiro lendo e desenhando. Ele fez a Marina, acho que em 1994, se não me engano. E ela é meu xodó, né? Eu sou completamente apaixonada por essa personagem."

Marina fala também sobre a decisão de fazer parte da gestão da MSP Estúdios. "Eu tentei até desviar do caminho, mas meu pai sempre manifestou a vontade [de que ela fizesse parte da administração da empresa]. Sempre deixou muito claro, mas nunca me pressionou. Mas é aquela conexão que a gente sempre teve. Ele sabia o quanto eu conhecia da empresa, dos personagens, do que ele queria, da filosofia dele. Isso sempre foi muito legal também de ouvir dele e de me sentir segura com relação a isso."

O desafio de manter a essência da Turma da Mônica enquanto a marca se moderniza para novas gerações é grande, aponta a filha.

Esse é justamente o nosso maior desafio: a gente se manter relevante no mercado como uma empresa multiplataforma, equilibrando toda a tradição e a essência do Mauricio de Sousa, da marca Turma da Mônica, com a inovação que a gente já tem e que quer ter ainda mais. Eu acho que isso resume bem o que o nosso público é hoje, principalmente as crianças, extremamente conectadas."

E ressalta: "O Mauricio sempre ensinou a gente que a resposta estava em observar e ouvir as crianças. Então, ouvindo as crianças, não tem erro. É entender quais são as necessidades, do que elas gostam, para onde a gente deve ir. Acho que esse é o segredo. É simples, mas faz toda a diferença.

A filha define o legado do pai como imensurável. “Está em transformação o tempo todo, na minha cabeça, na minha opinião. É um legado que ainda está sendo processado por mim."

"E eu vejo isso a cada conversa que tenho com fãs, com leitores, com as crianças, principalmente. Eu vejo a importância da Turma da Mônica e do universo do Mauricio na vida deles, e eu vou absorvendo aquilo, assim: a dimensão do legado do Mauricio, que é uma coisa imensurável mesmo. É impressionante e é lindo de ver.

E complementa: “Eu espero que o Mauricio seja eterno. Eu espero que, daqui a 100 anos, as pessoas continuem com essa imagem do Mauricio visionário, desse Mauricio sonhador, Mauricio artista. Esse ser humano tão especial que, através dos sonhos dele, acabou se tornando um patrimônio cultural brasileiro e ajudou tantas pessoas no sentido de educação, de entretenimento, de amor, de carinho”.

'Carinho do público o emociona'

Mauro Takeda e Sousa tem 37 anos e estreou recentemente nos cinemas interpretando o próprio pai na cinebiografia, produção da Disney em parceria com a MSP Estúdios.

Ele destacou que o filme é um presente não apenas para o pai, mas para todos os fãs, e ressaltou que a pré-estreia em São Paulo, realizada na última quarta-feira (22/10), foi um dos momentos mais emocionantes de sua vida.

"Foi incrível ter meu pai ali, junto comigo, com a família toda presente e tantos fãs. Ele entrou e foi completamente ovacionado, do jeito que ele merecia, recebendo todo aquele carinho. Isso faz tanta diferença para ele, faz tão bem. Passei realmente por um dos dias mais incríveis da minha vida ao lado dele", afirmou Mauro.

"A grande cereja do bolo é esse filme. Teve um filme em homenagem a ele justamente nesse período de 90 anos de vida dele, protagonizado por mim. Não tinha realmente como ser um período mais especial para tudo isso acontecer", contou Mauro.

Para ele, o que ainda emociona o pai é o carinho do público. "Ele já fez muita coisa nesta vida, mas o que realmente faz diferença para ele é o carinho das pessoas. Desde que eu sou pequenininho, percebo que todos vêm com muito afeto, contando as histórias que cada um tem com ele, com as obras dele, com o universo que ele criou. Meu pai é um paizão para todo mundo, e esse carinho é o que mais emociona e faz diferença na vida dele", contou.

Com isso, o filho acredita que o grande legado de Mauricio se reflete na relação que ele construiu com milhões de brasileiros.

"Essa paixão que todos têm pelo meu pai é o que ele construiu. Criou essa conexão de milhões de brasileiros com as obras dele, com ele, com muito carinho, respeito e credibilidade. Como diretores e executivos, estamos dando continuidade a esse trabalho, que é extremamente precioso", disse;

Mauro também relembrou o momento em que ganhou um personagem inspirado nele, o Nimbus. Foi a partir daí que teve dimensão de quem era Mauricio de Sousa.

"Ele surgiu quando eu tinha 7 anos. Lembro perfeitamente da minha reação ao ver o gibi com o Nimbus e o Do Contra na capa. Fiquei boquiaberto, porque eu fazia parte da Turma da Mônica. Foi uma homenagem do meu pai, e isso me fez entender a dimensão dele como autor. Foi um momento muito marcante, que trago com muito carinho."

"Eu até me tornei uma criança meio metida, espalhando para todo mundo que era filho do Maurício de Sousa. Era por orgulho, porque é muito legal ser filho dele", lembrou.

Já a entrada de Mauro na empresa familiar aconteceu após a formação em artes cênicas e uma carreira inicial como ator e músico.

"Vi que a MSP tinha uma área voltada para teatro, mas era muito pequena. Surgiu a oportunidade de eu entrar e abrir a área de Live Experience, cuidando de espetáculos, eventos e parques. Fui diretor dessa área por muitos anos, e agora sou um dos diretores executivos da MSP", disse.

Apesar de a gestão estar nas mãos da nova geração, Mauricio continua participando ativamente, diz o filho.

"Ele vai todos os dias para a empresa, curioso, sempre alinhando tudo conosco. Confia bastante na nova gestão, e todo esse processo aconteceu na presença dele, com ele decidindo junto. Continua apaixonado pelo trabalho", afirmou Mauro.

O filho também contou que o impacto das obras do pai é sentido diariamente.

"Recebemos muitos relatos de pessoas tocadas pelos personagens. Um que marcou foi a história de um menino dentro do espectro do autismo, com hiperfoco no Chico Bento. A mãe dele veio agradecer ao meu pai, dizendo que isso fez a vida do filho mais feliz e divertida. Isso emocionou muito meu pai e inspirou a criação do personagem André", relatou.

Sobre a relação familiar, Mauro descreveu que uma das lembranças marcantes é das broncas que ele e seu irmão Mauricio levavam do pai.

"Nos amávamos e brigávamos muito, como qualquer irmão. Meu pai nos amava muito, mas também nos dava muitas broncas. Nós éramos pestes, e ele estava sempre ali para nos colocar no eixo. Aprendi que a bronca dele era amor e preocupação."

Já em relação à celebração dos 90 anos do pai, Mauro disse que todos estão felizes por comemorarem mais um ano de vida de Mauricio, ainda mais com o lançamento do filme.

"Vamos comemorar juntos, com a família unida ao redor dele, dando muito amor, muito carinho, muitos abraços. Acho que a gente tem que aproveitar cada segundo com ele, porque tudo é muito precioso, e que bom que ele está aqui junto com a gente para prestigiar esse momento. É um momento só de celebração, de muita alegria."

Legado

Segundo informações da Academia Paulista de Letras, Mauricio Araújo de Sousa nasceu em 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel (SP).

Filho de Petronilha Araújo de Souza e Antonio Mauricio de Souza, é pai de dez filhos, entre eles Mônica, Magali, Marina e Mauro, que inspiraram personagens da Turma da Mônica.

Parte de sua infância, Mauricio viveu em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo e iniciou a carreira como repórter policial no jornal "Folha da Manhã", que se tornaria a "Folha de S.Paulo", e onde trabalhou por cinco anos.

Em 1959, criou seu primeiro personagem, o cão Bidu, marcando o início de sua trajetória como cartunista.

Nos anos seguintes, lançou diversas tiras e personagens até que, em 1970, publicou a primeira revista da Mônica, que se tornou um fenômeno editorial. Ele passou por editoras como Abril e Globo e, atualmente, está na Panini, com foco na internacionalização da marca.

A Academia Paulista de Letras destaca que Mauricio já publicou cerca de 1 bilhão de revistas e que suas criações chegam a aproximadamente 30 países, representando 86% das vendas do mercado brasileiro de quadrinhos.

Seu trabalho expandiu-se para livros, produtos licenciados (cerca de 3.500 itens, exportados para 90 países), animações, filmes, espetáculos, parques temáticos e campanhas educativas.

Consta ainda que o autor fundou, em 1997, o Instituto Cultural Mauricio de Sousa, responsável por campanhas sociais e educativas com alcance nas Américas, em parceria com entidades como Opas, OMS, Unesco e Unicef — que, em 2007, nomeou Mônica como Embaixadora do Unicef.

Entre os diversos reconhecimentos listados pela Academia, estão o Troféu Yellow Kid, a Medalha dos Direitos Humanos, o Prêmio da Academia Brasileira de Letras, homenagens internacionais e o título de Doutor Honoris Causa. Em 2010, Mauricio foi eleito para a cadeira nº 24 da Academia Paulista de Letras.

OBRIGADO MAURÍCIO!!!

Fonte: g1









sábado, 25 de outubro de 2025

ROSSANA GHESSA, a italiana que virou a grande atriz brasileira


Quem estava vivo no final dos Anos 60 e início dos Anos 70, com certeza lembra de Rossana Ghessa com muito carinho.


Seu nome no topo do cartaz de qualquer filme -- ela atuou em mais de 40 -- era garantia de público, e sua popularidade chegava às vezes a rivalizar com a de Leila Diniz.


Nascida em Carbonia, na Itália, em 24 de Janeiro de 1943, Rossana veio para o Brasil com apenas sete anos, começando sua carreira como garota-propaganda. 
Depois, fez várias fotonovelas 
e aqui construiu uma carreira vitoriosa no cinema, como atriz inicialmente e a partir da década de 1980 como produtora também. E durante um ano foi modelo profissional da agência de propaganda McCann Ericsson, logo após ganhar o concurso de Miss Objetiva.


Foi aí em 1966 que Rossana estreou no cinema, com o filme Paraíba, Vida e Morte de um Bandido. Foi uma das musas das pornochanchadas nacionais na década de 1970. Fez um filme atrás do outro na ocasião, participando tanto de produções nacionais quanto de coproduções com outros países. E, paralelo a isso, ainda teve tempo de participar de peças de teatro como A Úlcera de Ouro e Cinderela do Petróleo , além de ajudar a resgatar a tradição das vedetes em shows produzidos pelo lendário Carlos Machado.

Seus filmes mais conhecidos são Bebel, Garota PropagandaAna TerraLua de Mel e AmendoimLucíola, o Anjo Pecador e Memórias de um Gigolô.


Atualmente, Rossana vive no Rio de Janeiro e é produtora de cinema e dona da Verona Filmes, em sociedade com seu marido, o cineasta Durval Gomes Garcia, que a dirigiu em Ana Terra.
 

Ela começou sua carreira como garota-propaganda, fez várias fotonovelas e durante um ano foi modelo profissional da agência McCan Ericsson logo após ter ganho o concurso de Miss Objetiva. Estreou no cinema em 1966 com o filme Paraíba, Vida e Morte de um Bandido. Com uma carreira que inclui mais de quarenta filmes, ela foi uma das musas das pornochanchadas nacionais na década de 1970.

Nas década de 1970, Rossana fez um filme atrás do outro em produções nacionais e em coproduções e também participou de peças de teatro como A Úlcera de Ouro e Cinderela do Petróleo, além de ter estrelado shows produzidos por Carlos Machado.

Trabalhou com os mais importantes diretores de cinema e seus maiores sucessos foram Bebel, Garota Propaganda, Ana Terra, Lua de Mel e Amendoim, Lucíola, o Anjo Pecador e Memórias de um Gigolô.

Atualmente ela é produtora de cinema e dona da Verona Filmes, em sociedade com seu marido, o cineasta Durval Gomes Garcia, que a dirigiu em Ana Terra.










ROSSANA GHESSA
Filmografia

1966 - Paraíba, Vida e Morte de um Bandido
1966 - 007 e Meia no Carnaval
1967 - Carnaval Barra Limpa
1968 - Bebel, Garota Propaganda
1968 - Enfim Sós... com o Outro
1968 - Jogo Perigoso
1969 - Quelé do Pajeú
1970 - Verão de Fogo
1970 - O Palácio dos Anjos
1970 - Memórias de um Gigolô
1971 - Lua de Mel e Amendoim
1971 - Ed, o Agente Positivo
1972 - Ana Terra
1972 - Um Marido sem... é Como um Jardim sem Flores
1973 - Obsessão
1974 - Pureza Proibida
1974 - A Noiva da Noite
1974 - O Filho do Chefão
1975 - As Secretárias que Fazem de Tudo
1975 - Quando as Mulheres Querem Provas
1975 - Lucíola, o Anjo Pecador
1976 - Amantes, Amanhã se houver Sol
1976 - O Vampiro de Copacabana
1976 - Tem Alguém na Minha Cama
1977 - Snuff, Vítimas do Prazer
1977 - O Pequeno Polegar Contra o Dragão Vermelho
1978 - Como Matar uma Sogra
1979 - A Pantera Nua
1979 - As Borboletas Também Amam
1979 - Violência e Sedução
1980 - Bordel - Noites Proibidas
1980 - Convite ao Prazer
1980 - A Virgem e o Bem Dotado
1981 - O Inseto do Amor
1981 - Me Deixa de Quatro
1981 - As Intimidades de Duas Mulheres
1982 - Fantasias Sexuais
1982 - Mulheres Liberadas
1983 - Momentos de Prazer e Agonia
1983 - Estranhas Relações
1985 - Fêmeas em Fuga
1987 - Cio dos Amantes
1998 - Adágio ao Sol







Quem quiser conhecer melhor a vida artística de Rossana Ghessa, recomendo a leitura do dicionário ASTROS E ESTRELAS DO CINEMA BRASILEIRO, publicada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo na Coleção APLAUSO.

Apesar da edição não estar esgotada, o livro é meio difícil de encontrar nas livrarias.

Mas a versão versão PDF do livro pode ser baixada gratuitamente AQUI, direto do portal da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, assim como todos os outros volumes da Coleção APLAUSO, coordenada por Rubens Ewald Filho e editada por Marcelo Pestana e Carlos Cirne.